quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EXISTIRAM REALMENTE OS GIGANTES?

A Bíblia diz:
'Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade.' Gênesis 6.4'Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins.' Deuteronômio 2.10-11'Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso.' Deutoronômio 3.11'Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.' Números 13.33
A ciência confirma:
Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era muito elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa 'caídos' ou 'desertores') poderiam ser ainda mais altos.
Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada a sudeste de Homs, no Vale do Eufrates, sudeste da Turquia, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Um dos ossos (fotos abaixo) está sendo comercializado pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.




Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.
Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode.' Josué 11.22'Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.' Josué 14.15
Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza).
'Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [2,89 metros].' 1 Samuel 17.4
Golias é o gigante mais famoso da história. No entanto não chegava a 3 metros de altura.






Esta interessante pegada em granito sólido foi encontrada na reserva florestal de Cleveland, EUA em fevereiro de 2002.






Gigantes de 24 dedos




'Houve ainda outra guerra em Gate, onde havia um homem de grande estatura, que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão e seis em cada pé, e que também era filho do gigante.' 1 Crônicas 20.6
Pela narrativa, os israelitas se surpreenderam com esse gigante. Embora seja bastante curiosa, a anomalia dos 24 dedos é encontrada em humanos até hoje.


Gigante fossilizado

Em 1876 chegou em Londres um gigante fossilizado de 3,65 metros com 6 dedos no pé direito. Ele foi desenterrado por Mr. Dyer durante uma operação mineira em County Antrim, Irlanda. Em seguida foi levado para exposição em Dublin, Liverpool e Manchester. Numa edição de dezembro de 1895, a revista British Strand Magazine publicou uma foto do fóssil tirada no depósito de mercadorias da Broad Street da Companhia de Estrada de Ferro North-Western, sendo mais tarde reimpressa no livro Traces of the Elder Faiths of Ireland de W. G. Wood-Martin (abaixo).


Gigantes Recentes

Um pouco menores do que o famoso Golias, o filisteu que desafiou o exército de Israel, os gigantes mais recentes registrados têm altura entre 2,50 e 2,80 metros. Nas fotos abaixo estão alguns dos mais famosos:





O russo Machnov (1882-1905) visitando o Hipódromo de Londres





























Robert Wadlow (1918-1940) de 2,71 m usando um sapato tamanho 37 (EUA) ou 52 (Brasil)
ps: este último era tão grande que eu tive que reduzir para 70% o tamanho da tela, para conseguir pegar a imagem sem corte...realmente, não só a bíblia é surpreendentemente verdadeira, como a própria vida tambem pode ser muito curiosa, se procurarmos nos lugares certos...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

AMOR e Paixão

Paixão e AmorNão se ama apenas com a pronúncia de doces palavras, mas com ternos sentimentos. Embora exista sedução nas aparências, estas podem levar ao engano, pois nutrem os olhos, Mas podem não alimentar o coração, podem não ser naturais, mas meramente simuladas. Em boa parte as paixões são alimentadas pelo encanto das imagens que brotam na visão. As paixões hão de ser sempre passionais, parciais que são. Não comungam com a conciliação. Estão mais vinculadas aos impulsos dos velhos instintos e o seu domínio sobre as emoções. São posseiras dos corações, desequilibrando-os, assumindo o papel do aparelho cerebral. E assim é que se diz que “se está cego de paixão”. Ela não quer ver, mas apenas sentir. Paixão é filha do ego, assim é impulso de poder, é necessidade de conquista, domínio e posse. É atração, porém é luta que envolve combate e dominação para nutrir o orgulho e a vaidade. Nos jogos da paixão vence o jogador que dominar as artes da sedução com astúcia e malícia. Vive a paixão no plano mais superficial das emoções, mas nem sempre atinge os sentimentos. É ela desassossego e nunca paz, é força física que às vezes entra em confronto com o espírito, Mas que, em outras, simplesmente o domina e então não é apenas da carne, mas também da alma. Assim, que não se estranhe encontrar a paixão convivendo irmanada com intenso ódio. Ela é caminho que sensibiliza para o amor desde que a posse converta-se na renúncia do afeto. Já o amor não convive com o ódio, apenas o compreende, ensina-o, pelo perdão, um dia ser amor. O amor não é do corpo, mas está no espírito, está nos sentimentos e são por estes que chega às emoções. Ele pode ser despertado pela paixão, mas não pode ser criado por ela, pois ela nada cria, apenas sensibiliza. O amor é acúmulo de sensibilidade e, portanto, vivência e evolução. Só consegue sobreviver às artimanhas das paixões quem tem dentro de si verdadeiro amor. A paixão é tirânica, enquanto o amor, libertador. A paixão é obstinação, o amor é perseverança. E entre a obstinação e a perseverança as diferenças são a paciência, a ética e o respeito. A paixão é vontade determinada e egocêntrica, o amor vontade serena e altruística. O coração agita-se impulsivo na química das paixões, mas bate cadenciado ante o fruir do amor. A paixão não vive sem os sentidos, seja para gozar os seus prazeres, seja para reprimi-los. O amor torna os sentidos mais agudos, dá o prazer espiritual que vai além da sensação física, pois aumenta e potencializa a intensidade dos sentimentos. A paixão nos enche de necessidades e por não satisfazê-las, por vezes torna-nos miseráveis. O amor consola, dá fartura emocional, nutre as necessidades, supre onde existem carências. A paixão é sagaz e estonteante agitação, o amor é nascimento oculto na morada do silêncio. Entretanto, para nascer necessita da paixão e esta para sublimar-se precisa do amor. Mas amor existe desde a gênese. A paixão é meio para descobri-lo, mas depois pode ser muralha para impedir de reencontrá-lo. O amor é vida na eternidade, a paixão é fugacidade da efemeridade e, portanto, é limitada à expressão da vida. Assim, pela paixão vivemos pelo corpo e o cotidiano; pelo amor buscamos a alma e o reino celeste. E quem está vivo apenas para o corpo está morto para o espírito, é cego para os bens da alma. O amor é nascimento primevo, mas é ressurreição para a vida do espírito como meio da alma. Mas que não enganemos e condenemos a paixão pelo zelo dos apaixonados pela moral. A paixão é vida, embora limitada ao instinto, mas é caminho para o amor, que é vida liberta pelo sentir da virtude. E que não se escravize a virtude, a castidade do corpo, pois acima de tudo é pureza do espírito. A vida é para ser vivida e não rejeitada, entretanto é instrumento de aprendizado e não o fim. A paixão é etapa evolutiva do crescimento da alma, o amor é a sua sublime conqui