“Se não há ressurreição, que farão aqueles que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que se batizam por eles?” (1 Co 15.29). Este é o versículo usado pelos mórmons para justificar o batismo por procuração. “Problema: Paulo disse: Que farão os que se batizam por causa dos mortos? Isso parece dizer que, se alguém se batiza por uma pessoa morta, então esse morto é salvo. Mas isso está em total conflito com o claro ensino das Escrituras de que todos – que têm idade suficiente para entender – têm de crer por si mesmos para serem salvos (Jo 3.16; Rm 10.9-13; cf. Ez 18.20)”. “Solução: Essa é uma passagem obscura e isolada. Não é sábio basear nenhuma doutrina numa passagem assim. Antes, deve-se sempre usar as passagens claras das Escrituras para interpretar as que não são claras”. “A Bíblia é enfática na questão de que o batismo não salva. Somos salvos pela graça mediante a fé, não por obras (Ef 2.8-9; Tt 3.5-7; Rm 4.5). Além disso, nada podemos fazer para obter a salvação para outra pessoa. Cada um tem de pessoalmente crer (Jo 1.12). Cada pessoa tem de fazer a sua livre escolha (Mt 23.37; 2 Pe 3.9).“Os eruditos têm diferentes opiniões ao que Paulo quis dizer nessa passagem. As seguintes interpretações são possíveis”: “Alguns crêem que Paulo esteja se referindo a uma prática herética que havia entre os coríntios, que tinham ainda muitas outras falsas crenças (cf. 1 Co 5; 12). Com efeito, Paulo estaria dizendo: “Se vocês não acreditam na ressurreição, por que então se empenham na prática de se batizarem pelos mortos? Vocês são inconsistentes em suas próprias (falsas) crenças”. Os que entendem assim pensam que, por ser tal prática – o batismo pelos mortos – tão obviamente errada, Paulo nem precisou condená-la de modo explícito. Observam ainda que Paulo disse que “eles” (subentendido) se batizam por causa dos mortos; ele não disse que “nós” nos batizamos pelos mortos (v.29)”.“Como era comum no tempo do Novo Testamento a pessoa ser batizada assim que recebia o Evangelho, o batismo era um sinal de sua fé em Cristo; portanto, Paulo estaria dizendo: “Por que ser batizado, se não há ressurreição? Por que batizar para ficar morto?“. “Pois mais tarde ele diz que se não há ressurreição, então “comamos e bebamos que amanhã morreremos” (v.32)”. “Qualquer que seja a correta interpretação, não há razão para acreditar que Paulo estivesse contradizendo o seu claro ensino feito em outras partes da Escritura, ou o ensino de toda a Bíblia, segundo o qual é patente que cada pessoa tem de, por sua livre vontade, receber ou rejeitar o dom gratuito de Deus, que é a salvação” (Notas extraídas do Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, de Norman Geisler e Thomas Howe, Mundo Cristão, 4ª. Edição, p. 469-71).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida como Igreja dos Mórmons, criada por Joseph Smith, ensina e pratica o batismo dos mortos, em que uma pessoa viva é batizada no lugar de uma falecida. É o batismo por procuração, sem consentimento do falecido. Acreditam que o morto foi evangelizado no mundo espiritual, aceitou a Cristo e necessita do batismo para ser salvo. Apresentam como base para tal doutrina o versículo acima analisado (1 Co 15.29), e também a recomendação de Jesus: “Quem crê e for batizado será salvo”. Vejamos mais algumas impropriedades de tal ensino:1 – Se o Evangelho continua sendo pregado no mundo dos mortos, todos os que estão num lugar de tormentos, por não haverem crido em Jesus, receberão, creio, de bom grado a Palavra. Conclui-se que todos serão salvos. Então, o inferno teria sido feito só para o diabo e seus anjos. Ora, a Bíblia ensina que muitos pecadores irão para o fogo eterno (Mt 25.41). 2 – Quando um mórmom se batiza em lugar de um morto, não está consciente de que este aceitou a Palavra. Se houver o batismo de um morto pagão, haverá uma dupla heresia, pois somente os que crêem devem ser batizados. Como podem adivinhar que o morto aceitou o Evangelho? Essa é uma situação delicada para os mórmons: se entendem que TODOS os mortos podem ser batizados, entendido está que TODOS aceitarão a salvação. Tal hipótese contraria Mateus 7.23; 13.41,42; 25.41; 2 Pe 2.9; Ap 20.5,15; 21.8 e outras referências. 3 – Nenhuma indicação há da prática desse esdrúxulo batismo na igreja primitiva. Ora, deveria haver uma clara instrução do Senhor Jesus sobre o assunto. Todos os batismos registrados na Bíblia são de pessoas vivas. Nenhum morto foi batizado nos tempos apostólicos. 4 _ Se Jesus continuasse mesmo insistindo com os pecadores no além, Ele não teria poder para tirar dos tormentos os que O aceitassem? Teria que esperar que pecadores aqui na terra providenciassem o “batismo pelo morto regenerado?”. Ao confirmar que o ladrão na cruz subiria para o céu, Jesus teria se esquecido do batismo? Se o batismo pelos mortos fosse pra valer, referido ladrão não poderia entrar no paraíso antes de cumprir tal ordenança. Porém, Jesus disse: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). 5 – Jesus disse: E, quando ele viver [o Espírito Santo, o Consolador] convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo; mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.7-13). Considerando-se que há dois mil anos o Cristianismo não pratica o batismo por procuração, é admissível que o consolador tenha falhado em Sua missão de nos conduzir à verdade? É possível admitir que a Igreja de Cristo, detentora da Verdade, tenha deixado milhões de mortos ficarem sujeitos ao fogo do inferno por causa da falta de batismo? Podemos admitir que somente os mórmons tenham recebido revelação de tamanha importância? Quase 500 milhões de evangélicos em todo o mundo, afora mais de um bilhão de católicos, não souberam interpretar a Bíblia? O mormonismo é uma religião cristã? Para sabermos se o Espírito Santo está com os mórmons convém examinarmos outras doutrinas da referida igreja: Trindade: Com base em Mateus 3.16-17, o mormonismo ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três personagens ou deuses separados. Refutação: A Bíblia diz que os três são UM (1 Jo 5.7-8, afora dezenas de outras passagens). Jesus Cristo: Declara, com base em Salmos 2.7, que Jesus, como os demais seres, nasceu por meio da procriação espiritual, filho de pais celestes (Princípio do Evangelho, 1986). Refutação: A Bíblia diz que Jesus é eterno (Jo 1.1; 8.58; Ap 22.13, afora dezenas de outros versículos que falam de Sua deidade). Palavra de Deus: Declara que a Bíblia... “Não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade... não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes” (Princípio Divino, parte I, capítulo III, seção V, p.7).
Refutação: A Bíblia contém o suficiente para ganharmos a salvação (Jo 20.3-31), e é “divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, redargüir, corrigir, instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Tm 3.16-17; v. Jo 17.17; Mt 22.29; v. Is 40.8; 1 Pe 1.25). Referida Igreja coloca o Livro do Mórmon no mesmo nível da Bíblia Sagrada, tal como fazem os testemunhas-de-jeová com relação à Tradução do Novo Mundo. Humanização de Deus: Declara que Deus tem um corpo físico, já que aos homens foram criados à sua imagem (Doctrines of Salvation, Joseph Fielding Smith, 1975, 1.3). Refutação: Jesus declarou que Deus é Espírito (Jo 4.24). A Divindade não se confunde com a Criação. O diabo enganou Eva dizendo que ela seria igual a Deus. Vejam mais:Deus - “O próprio Deus já foi como somos agora – ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes! (...) ele já foi um homem como nós; (...) o próprio Deus, o Pai de todos nós, habitou sobre uma terra (...)” (Joseph Smith, citado por Hoekema em The Four Major Cults, em O Sermão King Follet, págs. 336 e 367). (Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo, George A. Mather, p. Editora Vida, 2000, p. 310-311).A doutrina mórmon ensina que o homem, em sua marcha rumo à perfeição, tornar-se-á um deus. Compara-se ao ensino do Movimento Nova Era e à doutrina espírita da reencarnação, segundo a qual todos os homens serão perfeitos. Batismo pelos mortos - “Esta doutrina, peculiar aos mórmons, é descrita no livro Doutrina e Convênios como necessária para a salvação das almas dos que morreram antes da restauração da verdadeira igreja, em 1830 (128:5). Curiosamente, a facção Igreja Reorganizada não pratica o batismo pelos mortos, outra razão pela qual os mórmons de Salt Lake denunciam seus oponentes do Missouri como condenados e corruptos junto com as demais igrejas falsas do mundo. O batismo em favor de uma pessoa que já morreu deve ser realizado no templo e ser testemunhado por no mínimo três pessoas (Doutrina e Convênios, 128:3). Devido ao fato de que são feitos registros meticulosos de tais batismos e porque a igreja é compelida a guardá-los para o futuro, o Mormonismo acumulou o mais completo registro genealógico do mundo. “Uma pessoa que pesquisa sobre a história de sua família, pode ser bem-sucedida, quando o faz na Biblioteca Mórmon ou nas bibliotecas das Alas, espalhadas por todo o mundo” (Ibidem, p. 314-315). Mormonismo e Maçonaria – Os eruditos acham que os rituais do templo de Joseph Smith foram copiados da Maçonaria. O próprio Smith tornou-se maçom em 1842, juntamente com 1.200 mórmons. Por exemplo, “os cinco pontos de comunhão” da Maçonaria são adotados pelos mórmons no cerimonial do templo.
São os seguintes: MAÇONS: Ele (candidato) cresce no que se chama de cinco pontos de comunhão. Isso é feito quando você coloca o lado de dentro de seu pé direito no lado de dentro do pé de alguém para quem vai dar a palavra, e o lado de dentro de seu joelho no dele. Encoste o lado direito de seu tórax contra ele, as mãos esquerdas nas costas um do outro e a boca na orelha direita dele (somente nesta posição você tem permissão para empenhar a sua palavra) e sussurre a expressão mahhah-osso (...) também é dito a ele que esta mensagem significa medula do osso (Ibidem, p. 315). “Fontes confiáveis nos revelaram que nos templos da Maçonaria usa-se ritual semelhante, que serve, dentre outras coisas, para identificar o verdadeiro maçom, e permitir ao visitante o ingresso na Loja. Além dos toques específicos – pés, joelhos, mãos, tórax – é sussurrada a palavra, uma senha conhecida unicamente pelos membros ativos. Se a senha do semestre for “alegria”, um deles dirá a primeira letra “a”; o outro dirá “l”; o outro, “e”, e assim até o término da palavra. Pode ser que tenha havido alguma mudança de vinte anos pra cá,mais o principio é o mesmo.(Fonte: livro “Os Mórmons e a Maçonaria Os Construtores de Templos”.)
São os seguintes: MAÇONS: Ele (candidato) cresce no que se chama de cinco pontos de comunhão. Isso é feito quando você coloca o lado de dentro de seu pé direito no lado de dentro do pé de alguém para quem vai dar a palavra, e o lado de dentro de seu joelho no dele. Encoste o lado direito de seu tórax contra ele, as mãos esquerdas nas costas um do outro e a boca na orelha direita dele (somente nesta posição você tem permissão para empenhar a sua palavra) e sussurre a expressão mahhah-osso (...) também é dito a ele que esta mensagem significa medula do osso (Ibidem, p. 315). “Fontes confiáveis nos revelaram que nos templos da Maçonaria usa-se ritual semelhante, que serve, dentre outras coisas, para identificar o verdadeiro maçom, e permitir ao visitante o ingresso na Loja. Além dos toques específicos – pés, joelhos, mãos, tórax – é sussurrada a palavra, uma senha conhecida unicamente pelos membros ativos. Se a senha do semestre for “alegria”, um deles dirá a primeira letra “a”; o outro dirá “l”; o outro, “e”, e assim até o término da palavra. Pode ser que tenha havido alguma mudança de vinte anos pra cá,mais o principio é o mesmo.(Fonte: livro “Os Mórmons e a Maçonaria Os Construtores de Templos”.)
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